quarta-feira, 27 de julho de 2011

Carta intima.


Margô,

Escrevo porque bateu vontade. E enquanto penso no que poderia dizer, te olho por dentro. É impressionante, como eu te conheço! Cada poro do seu braço, cada sinal estrategicamente bem localizado. O som do seu sorriso, o gosto das suas lágrimas, tuas manias natas. Conheço o que te faz zangada e que te dar alegria. Gosto muito da sua intenção de entender e da sua humildade de saber que nem sempre isto será possível. Teus erros me maltratam. Tuas confusões são engraçadas, a gente rir depois que o tempo passa. Não me lembro quando, nem onde, mas em algum lugar do passado aprendi a linguagem mágica do seu silêncio. Ainda sinto dificuldades em harmonizar os sons da sua inquietude. E digo baixinho: tenha calma minha Flor, tudo vai ficar bem. E tudo fica, porque o universo sempre dar um jeito de te fazer um agrado. Quer saber, sua capacidade de não guardar mágoas é facilitadora. Sua irritação com o desconexo tem prazo de validade, mas o seu amor não. É sempre e pra sempre. É tão fácil pra mim te amar, Margarida! Pode parecer até piegas, mas estou aqui para apoiar todas as suas decisões, porque também nasci para te fazer feliz!

Com carinho,
                       Margô.  

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